Battle #2 - O Entardecer Sangrento

a história até agora:

Os alunos foram pegos de surpresa.no dia da apresentação escolar,os alunos foram trancados na escola para uma reedição do Jogo da Morte,onde os novatos inicialmente deveriam sobreviver até o toque do sinal das 15;00.outro objetivo eram encontrar a Sala 17 C.estranhamente ninguém a conhece.Cada um dos alunos recebeu um adesivo.
mais tarde foi descoberto que este adesivo perderia aderencia para cada vez que o aluno usasse o Chi ou aprendesse alguma técnica.os veteranos deram 3 minutos de vantagem para os novatos, o que serviu apenas para reunir os mais desesperados para iniciar o massacre.

Os alunos não poderiam sair,e não poderiam ser desafiados dentro de suas salas.
Durante as primeiras horas ,os protagonistas foram desafiados por pessoas distintas:


Aya Yumemiya,após esbarrar acidentalmente numa aluna estranha, acaba conhecendo

Morisato kakeru e descobrindo que a garota com quem esbarrara anteriormente era ninguém menos que:

Kaede Miyuki.

mais tarde outro aluno..

Kise Akaisato, que também, procurava chegar ao topo,juntou-se a Aya a convite da própria Kade para uma luta em dupla, em contrapartida,

Jin engajara-se numa luta contra Akira Fuudo, que após ser derrotado,da a jin informações sobre o segundo andar e principalmente sobre o até então repudiado Nerd Morisato Kakeru...

Continuo o restante amanhã a noite pessoal^^ desculpem a demora!...

Segundo Arco – O Entardecer Sangrento

*O espetáculo tinha sido intenso naquela escola. A Lumina, academia responsável por ministrar os testes, mantinha os alunos do Primeiro Ano sitiados nas dependências da Escola, aplicando um teste de graduação apelidado de “O Batismo de Sangue”, um estranho ritual que consistia em uma série de contendas violentas com alunos mais graduados, um verdadeiro massacre entre aqueles lutadores mais inexperientes.

Era certo que muitos tinham a coragem de prosseguir e enfrentar oponentes mais fortes, porém, havia muitos que almejavam desistir, estrebuchando e chorando. Outros, mal se mexiam, sentindo fortes dores em todo seu corpo. Aquela luta desigual, aquela cena de puro horror era o suficiente para desestimular muitos lutadores a prosseguir no caminho das lutas.

Os alunos que estavam em pé, após terem visto o pronunciamento de Katsuya Seto estavam ponderando sobre a subida. Podia ser perigoso, mas ao mesmo tempo, ficar no andar de baixo era ser alvo fácil para qualquer um que quisesse se levantar. Ainda havia muitas dúvidas a serem respondidas e todas as respostas pareciam apontar para uma única direção: As escadas.

Porém, quando estavam começando a se decidir e Kaede já tinha até mesmo começado a avançar, um som foi ouvido no segundo andar. Era um som de golpes, um som característico de metal contra metal, algo que era inconfundível para ouvidos bem treinados: Sons de golpes desferidos por armas brancas.

Os alunos remanescentes ouviram sons de impacto e pancada, mas antes que tivessem chances de fazer algo, perceberam que algo estava errado.

Os juízes que até então estava ocultos, ou mesmo próximos das cenas de combate que se seguiram, começaram a rumar para o saguão principal, ordenando que todos lá se reunissem. Shinta Kotaro, acompanhado por Seija também foi encontrado e obrigado a comparecer até o Saguão Principal, o que fez sem resistência. O local outrora ocupado pelos dois homens que deram o pronunciamento que iniciou aquele massacre agora estava vazio. O diretor da escola e o Juiz de Combates que estava ao seu lado tinham sumido.

O som de combate no andar superior ainda persistia, mas todos os alunos do primeiro ano tinham sido instruídos pelos juízes a ficarem juntos no Saguão Principal. Aquela agitação repentina estava muito mais esquisita do que o massacre em si.

Após alguns minutos que pareceram uma eternidade, as portas, janelas, e acessos da escola se abriram. Muitos Juízes da Dédalus começaram a invadir a Academia Lumina, todos dando passos apressados e verificando as condições dos alunos. E então, os homens de terno e gravata negros, começaram a passar seus dedos em cima das faixas presas nos braços dos alunos, libertando-os assim dele estranho adereço.

A forma coordenada pela qual os Juízes agiam fez com que todos os alunos fossem libertos de suas faixas em menos de dez minutos. E então, eles puderam notar que andando atrás dos Juízes, diante das portas abertas estava uma garota.




Ela mirava todos os estudantes com um olhar sério e penetrante, enquanto corria os olhos por todo o ambiente. Ela avançou a passos rápidos até próximo ao palanque de avisos do Saguão Principal e de lá, voltou-se para um dos Juízes e falou. Sua voz era límpida, sonora e não se parecia em nada com uma voz de criança. Apesar do tamanho de uma criança de doze anos, aquela garota tinha uma voz firme de uma mulher madura, uma voz rouca e até um pouco assustadora:*



- Soichiro... Vá até o segundo andar e descubra quem está lutando. Pare seja quem fora e os traga aqui para baixo.

- Entendido. Ojou-Sama.

*Então, o Juiz que tinha advertido Katsuya e que estava encostado a uma das paredes, fez uma curvatura de cabeça e atendeu a ordem, se afastando da parede e começando a caminhar.



- E você Marieta... *Disse ela apontando para a Juíza de cabelos rosados.* - Vá ver se aquele Akira Fuudo está bem. Quero ter uma conversa com ele sobre uma coisinha que ele tem e que me interessa. Vá rápido!

*Pega de surpresa pela ordem, a Juíza disse um breve “sim” e saiu, com um sorriso sem graça pelo jeito imperativo ao qual aquela pequena se dirigia a ela.




Para Marieta, uma Juíza graduada e durona obedecer a uma pirralha de doze anos, algo tinha de errado.

Isto feito, a menina subiu calmamente no palanque com a ajuda de uma cadeira, que previamente havia sido encostada neste e tomou o microfone. Ela respirou fundo e começou então a falar. Sua voz, rouca e forte tomou conta do Saguão inteiro:*


- Uma boa tarde a todos. Eu sou Mei Ling Lee, Presidente do grupo conhecido como “Dédalus Wings”, um grupo de monitoria e supervisão das Artes Marciais.

A Academia Lumina transgrediu algumas regras de conduta coordenando um teste violento contra alunos do primeiro ano no ano passado, e nós a havíamos advertido que este comportamento não seria tolerado novamente, sob pena de encerramento de suas atividades por período indeterminado caso tal houve nova ocorrência.

Bem, agora me parece que o diretor desta escola repetiu o feito mesmo sob nossos avisos e assim sendo, não nos resta outra opção senão puni-lo.

A academia Lumina será fechada e seu diretor será detido para prestar depoimento. Mas não se preocupem. Quanto a vocês, todos os alunos do primeiro ano presentes neste evento foram automaticamente matriculados na Tsuki Misaki no Gakuen, uma escola próxima do centro de Tóquio, com grande tradição na formação de Artistas Marciais. Suas aulas começarão na data de amanhã e vocês receberão o uniforme ainda esta tarde em suas Residências. Estão todos dispensados por hora. Qualquer um que deseje ter alguma dúvida respondida ou que deseje cuidados médicos, por favor, se manifeste.

*A menina havia terminado de falar e deixado todos surpresos. Era realmente muita informação. Mas antes que pudessem digerir ou reagir a qualquer coisa que fosse, Soichiro, o Juiz havia voltado. E a sua frente, dois garotos andavam. Apesar de escoltados pelo juiz, os dois se encaravam. Um deles, todos já tinham visto. Era Katsuya Seto. Ele vinha em silêncio, mas deu um sorriso sutil quando chegaram ao andar inferior. Ele cobriu seu rosto com o chapéu e disse:*

– Vai ser interessante observar o crescimento deles. Para que eu possa esmagar um por um.



*O outro rapaz, então, ergueu a arma que estava segurando, uma Katana, e respondeu. Sua voz fria foi ouvida apenas por alguns, por ser muito baixa:*

- Você sabe que, se eu estiver por perto, você não vai fazer nada, Seto.



*E ao ver o rapaz, Kaede, que havia ficado quieta, deixou escapar:*

- É ele! O garoto que derrotou Katsuya! Youta Miyamoto!

*A sorte estava lançada, o tempo de extrair dúvidas, ficar seguros e talvez até conseguir se livrar das dores estava ali. O que fazer?

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Demorou, mais saiu. O começo do arco parece meio atribulado, mas gente, vocês não perdem por esperar. Muita água vai passar por baixo desta ponte!

Vamos à ordem de postagem, certo?

Akira
Aya
Jin
Kakeru
Seija
Yuu
Jokempo

É isso aí, Botem para quebrar! E como diria Yusuke, “Vamo em frente que atrás vem gente!”

Eu estava ansioso tinha um
desafio enorme pela frente e imaginaria que tipo de pessoa seria Shiinta
Kotaro. Segundo informações de Shinobu era ele apesar de pitoresco uma pessoa
justa. Sentia a minha respiração ofegante e minha adrenalina a mil. Prontamente
era atendido estava me sentindo bem e apesar de achar os desafios um tanto
exagerados, forçando a barra para muitos talvez fosse o jeito japonês de
ensinar. Talvez fosse uma brincadeira de mal gosto não saberia, mas eu tinha
que sobreviver, não podia lutar a serio tinha que me manter incógnito assim
como percebi que de certa forma todos os filhos da terra do dragão faziam isso,
uma característica que me chamou a
atenção.
Shinobu talvez seja o que mais próximo saiba de minhas capacidades, mas tive que
ataca-lo de uma maneira bestial e vulgar de certo modo, ele mesmo havia em
chamado de insano ou algo parecido não me recordo. Ele também escondeu muito de
suas técnicas se lutasse a serio aquela luta teria outro resultado.


Caminho ao segundo andar quando a
confusão acontece, ouço de longe o som das armas brancas se chocando em um
combate tenso, forte. Queria correr para ver, mas nesse momento as portas se
abriram e varias pessoas entraram, não ouvi ao certo as falas da menina que
entrava, mas era visível sua imponência e firmeza, apesar de ser mais nova que
todos nos era uma presença única, maior que todos que já tinha visto aqui até
mesmo maior que dos juízes.

Desceu passando por mim um dos juízes da Dédalus com aquele tal de Seto e um
novo estudante, senti um choque quando eles passaram por mim, era exatamente o
yin yang, o bem e o mal em conflito se chocando. Por alguns segundos fiquei
aéreo sem reação, fui acordado desse transe por Mihui que me avisou da
proximidade de um dos juízes que estavam ali retirando os selos.

Voltei ao saguão principal a tempo de ouvir o pronunciamento, o fechamento da
escola para nos e nossa transferência. Uma escola que leva a sério as artes
marciais? Interessante, amanha era um lugar novo. Uma nova vida.

Quando ouvi “...Estão todos dispensados por hora. Qualquer um que deseje ter
alguma dúvida respondida ou que deseje cuidados médicos, por favor, se
manifeste.” Era a minha oportunidade. Aproximei-me da jovem e respeitosamente
me curvei, reconhecia a superioridade dela, disse então com calma, pensando em
cada palavra.

_Desculpe a ousadia em lhe dirigir a palavra, mas como me foi concedida a
palavra, gostaria de pedir auxilio para um paciente que esta ne enfermaria, sei
que ele é do segundo ano e foi apenas falado em relação a nós, mas com a
academia Lumina fechada creio que ele precise de mais cuidados, do que eu,
apesar dele estar já como veterano lutou de forma a me auxiliar na evolução
como pessoa, explicando-me de forma integra e honrada os princípios básicos do
chi, forçando meu limite de uma maneira pratica. Por isso ele foi punido por
uma pessoa que não entende bem o significado de arte marcial. E se me for
permitido outro pedido, gostaria de continuar com o selo, seria um teste para
mim e como vou para uma escola nova onde poderei aprender arte marcial de
verdade, creio que serei capaz de retira-lo.

Voltei para o lado de Mihui e aguardando novas instruções.

E as coisas estavam acabando tão rápido quanto elas haviam começado. Uma garota parecia dar ordens aos adultos presentes, mas quando ela subiu (mesmo que com alguma ajuda) num palanque e começou a discursar, Aya teve certeza de que ela de fato dava as ordens por ali.

Presidente do Grupo de monitoração de artes marciais? Lutar com ela seria interessante; ela tinha que ser forte! Aya se divertia tanto com a possibilidade que mal reparou quando lhe tiraram o adesivo do braço. Mas ao menos, aquela coceira irritante havia parado. Olhando melhor para o semblante da menina – Mei Lin, ela dissera – Aya reconsiderou; tão séria... será que ela ainda se lembrava da alegria de lutar?...

Mas... fechar a escola?! Por que?! Teste violento?! Eles estavam...
Olhando por sobre o ombro; Aya viu através da bela luta que tivera com Kaede e Kise; viu os alunos machucados, mas sem a satisfação do combate recém travado. Viu colegas chorando; eles não queriam aquilo, não queriam estar ali.

Finalmente, Aya sentia a onda de medo por causa da obrigação de ter de lutar. Não é por que ela encarava aquilo como algo bom, que todos os outros concordavam. Eles tinham que lutar para sobreviver ali. Será que ela apenas tivera sorte o suficiente de encontrar uma boa disputa?

Ela havia ficado tão animada ante a perspectiva de voltar a lutar que não percebera que péssimos desportistas, como Akira Fuudo não eram tão raros entre os veteranos, e entre os calouros havia pessoas que apenas queriam estudar.
- As pessoas deveriam lutar para proteger a quem precisa, e não para machucar quem não pode se defender. – Aya resmungou, ficando cabisbaixa de repente. E ela não havia percebido que havia pessoas que precisavam ser protegidas.

Chie com certeza ficaria decepcionada com ela. E agora, ainda teria que voltar para casa, remoendo isso. Algo a incomodava por dentro, e Aya não sabia o que era. Na verdade, ela não queria saber. Levantou os olhos, procurando por Jin, Morisato e Kise. Ela só não queria ficar sozinha. Mas não podia simplesmente pedir para que eles fizessem companhia para ela. Ou será que podia?

Quando pensou em perguntar casualmente o que cada um faria, agora que forma todos mandados embora, um dos juízes surgiu carregando dois alunos mais velhos. Um deles, era aquele garoto detestável, Katsuya Seto.
E ele não parecia nada feliz, apesar do discurso superior. Mais um que queria massacrar os mais fracos... Ele era burro ou oque?! Qual o sentido de bater em alguém que não pode revidar?! O que isso pode acrescentar em suas habilidades?! Por que ser tão... podre por dentro?!

- Você sabe que, se eu estiver por perto, você não vai fazer nada, Seto.
E aquela frase foi o suficiente para apagar uma boa parte da irritação de Aya. Sim! Ainda existiam os lutadores de verdade! Os que compravam as brigas de quem não podia pagar por elas! Alguém para colocar aquelas pessoas podres em seu lugar! Eles não eram tão raros! Encontrar KAede não fora apenas um golpe de sorte!

Ou talvez ele apenas não gostasse do Katsuya, o que não parecia ser difícil. Mas Aya preferia acreditar em sua teoria. Aquilo a fazia se sentir melhor.

Kaede parecia surpresa ao ver o rapaz. Então ele era forte?! Cada vez mais Aya gostava de acreditar em sua ideia. Ele podia estar perdendo tempo maltratando algum calouro, mas estava fazendo bastante barulho contra Katsuya. Youta Miyamoto, ela dissera?

Miyamoto? E com um kataná? Aya não pode deixar de sorrir; era bastante propício.

- Obrigada, senpai. – ela estendeu a mão para o veterano, sorrindo genuinamente, mesmo que aquilo não fizesse o menor sentido para mais ninguém.

*Realmente aquele pronunciamento e as cenas tinham causado as mais reações. Todos os alunos haviam reagido de formas diferentes à notícia. Houve os que foram mais curiosos, que foram silenciosos e até mesmo os alheios àquela situação toda. Mas, uma coisa era fato: Aquela pequena tinha palavra. Quando prometeu responder perguntas, não se fez de rogada.

Mei Ling viu a aproximação de Akira e seus pedidos. Ela se manteve quieta e atenta, até que ele terminasse de falar, para poder dar suas respostas. E quando o fez, foi como quando começou a discursar, com sua voz firme e autoritária, tão discrepante para uma garota pequena de 12 anos:*

- Entendo. Sei quem é a pessoa que foi a enfermaria e de quem fala, Loong-chan. Marieta vai verificar sobre os cuidados ministrados a ele, assim como os alunos feridos serão medicados e transferidos para a enfermaria da Tsuki no Misaki Gakuen. *Ao ouvir isso, Mihui segurou o braço de Akira, parecendo aliviada.Mas logo, Mei Ling continuou a falar:*- Quanto ao seu segundo pedido... Temo que não possa atendê-lo.*E neste exato momento, um juiz retirou o adesivo do braço de Akira, enquanto ela concluía:*

- Não sabemos como estes adesivos foram desenvolvidos e qual sua real finalidade. Estas precisam ser estudadas com atenção e para isto precisamos de todos os exemplares destes acessórios peculiares. Espero ter sanado todas as suas dúvidas, Loong-chan. Quanto a você, Ichimaru-chan...

*Neste momento, um dos juízes chegou até perto de Jin e golpeou o tórax de Kakeru com uma expressão concentrada em seu rosto. O selo se rompeu e o garoto acordou sobressaltado, sentindo-se como se tivesse acordado de repente de um pesadelo. Jin sentiu, pois segurava Kakeru, uma forte vibração que percorreu todos os músculos do jovem estudante repetente, algo que impressionou profundamente o garoto das ruas, mas que teve o efeito que o mesmo esperava mentalmente: Despertar o estudante veterano apoiado nele. Sem se perturbar com a cena, *Mei Ling prosseguiu o relato:*

– Bem, a Tsuki é uma escola financiada pelo governo Japonês, portanto é uma das poucas instituições deste país que é gratuita. Sua fonte de renda poderá ser investida de outras formas, desde que estude e alcance notas satisfatórias para a Instituição. Quanto à questão de entrar com um processo contra Kasuga, não quero que isto seja possível. O artigo 47 da Constituição da Dédalus tem uma alínea que diz algo como “Uma vez que o outro lutador concorde com as questões impostas, este não poderá recorrer de nenhuma forma ao término da contenda”, o que infelizmente, se aplica neste caso. Lamento muito, Ichimaru-chan.

*Mei Ling respeitou a pausa de Jin e prosseguiu respondendo às dúvidas do garoto, tão logo este parou de falar:*

– Você é bem precavido e inteligente, Ichimaru-chan. Devo ressaltar que todos os professores da Academia Tsuki no Misaki são mestres e o diretor também, portanto você receberá treinamento e técnicas de qualquer um deles, bastando que para isto alcance, novamente, notas regulares. Não sabíamos nada sobre a premiação de Kasuga ou do que ele lhes havia prometido, portanto não temos como premiar alunos que se sobressaíram ou coisa assim. Mas acredito que ser curado, estudar de graça e receber treinamentos durante os próximos anos seja um ótimo prêmio para quem estava nesta situação pela qual passaram. Espero que concorde.

*Aquilo fora conclusivo. A menina parecia saber bem o que falava. Falou tudo, sem falar demais, parecia bem focada, como Jin previra.

Porém, várias coisas aconteceram enquanto Mei Ling sanava as dúvidas que pipocaram por aquela sala, com bastante calma e paciência.
A primeira é que Seija, que descia por uma escada até o saguão principal com Kotaro logo atrás, ambos sendo conduzidos por um juiz, ouviu todo o discurso e até mesmo as respostas para todas as dúvidas dos alunos. Pode observar também que Katsuya e Miyamoto, os alunos veteranos de grades superiores desciam por outro acesso, cruzando seus caminhos com o de outro chinês, Loong. Neste momento, enquanto a estudante chinesa observava a cena, Aya caminhou até Miyamoto e lhe estendeu a mão, agradecendo por algo, um gesto que não pareceu significar nada para ninguém.*

Mas para o veterano sim.

Youta olhou para a mão estendida e então, estendeu a sua, cedendo um curto sorriso, que logo se desfez para Aya.*

- Não precisa agradecer. Apenas fiz o que era certo.

*E tendo dito esta breve frase, se afastou, deixando a pequena estudante com traços hispânicos para trás.

Os demais estudantes presentes na sala, incluindo Kise e Kaede puderam observar como o restante da trama se desenrolou. Os feridos, medicados. Os cansados, servidos de isotônicos para se reabastecerem. E todos muito surpresos com o todo o ocorrido. O sol agora começava a se por, deixando o céu pardacento, de uma forma bonita mais agourenta. Estava na hora de se despedir, combinar coisas e até mesmo, quem sabe, forjar alianças. Era tempo de recomeçar.

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Sem imagens hoje, mas acho que ficou bem exemplificado o post, não? Os Npcs da sala já são conhecidos, então não achei necessidade de pôr imagens.
Sem mais delongas, ordem de postagem. Rapidinho, rapidinho.

Kakeru
Jin
Aya
Akira
Seija
Jokempo

E como diria o Narrador do Street Fighter 2 “Eles vão ao encontro dos mais fortes!”

- Não precisa agradecer. Apenas fiz o que era certo.

Aquilo deixou Aya ainda mais feliz; sim, ele havia se movido pelos motivos certos! Não era só mais um brigão estúpido. Ela não sabia muito bem que motivos eram aqueles, mas tudo bem. Pouco depois que o veterano sumira, Kise surgira em seu lado, e também parecia aliviado.

- -Pelo menos já temos alguns amigos nessa escola nova. Podemos tomar conta uns dos outros...

Amigos? Sim! Aquela ideia parecia boa. Aya não se lembrava de já ter conseguido fazer amigos em uma cidade nova assim, tão rapidamente. E as vezes, ela sequer tinha tempo de conhecer as pessoas, antes de se mudar novamente. Por isso, ela era ávida por conhecer quem lhe cercava o mais ra´pido possível. E nada aceleraria isso melhor do que olhar as costas uns dos outros.

- Acho que seria muito bom. – Aya concordou. Viu que Morisato recobrava a consciência e falava algo com Jin - Você tá com fome?

Sem esperar resposta, Aya segurou Kise pelo pulso, arrastando-o para perto dos dois, mas quando chegou lá, Jin já se encaminhava para a saída. Mas que apressadinho!

- Mori-kun! Você está inteiro? Conhece essa escolar nova? Ainda temos um tempinho para o que devia ser o final da aula, não quer ir comer alguma coisa e conversar? Nós não almoçamos e eu estou com fome... – Aya declarou suas intenções logo de cara. De fato, ela estava preocupada com o desmaio de Morisato, como podia ser facilmente percebido em sua voz e seu olhar, mas seu estômago roncou sonoramente, revelando a verdade sobre seu comentário a respeito do almoço.

Mas, ao invés de ficar envergonhada, ela apenas se virou para a direção que Jin tomara, falando alto o suficiente para quase todo o saguão ouvir.

- Jin-KUN! Vamos comer! – desde que o bad boy sugerira o grupo, Aya já o considerava um amigo, e não se acanhou nem um pouco em usar um pronome de tratamento tão íntimo.

*Pelo visto, a líder mirim dos Juízes da Dédalus Wings era uma pessoa astuta, pois quando Akira começou a falar, ela sorriu com um leve aceno de cabeça, mas logo voltou a ficar séria.

Mei Ling aguardou que o menino chinês terminasse de falar e então, lentamente e com um tom de voz mais baixo, lhe respondeu, em chinês também. Para lhe responder, porém, desceu do palanque improvisado, aproveitando que a grande maioria dos alunos saía e deixava o ambiente um pouco mais livre para conversas particulares. O chinês de Lee Mei Ling era impecável, dando a certeza de que a menina era realmente nativa da terra do dragão, fato que interessou Seija mesmo durante seu desabafo.*

- Pelo visto, você é mesmo quem eu pensei que fosse, Akira. Não se preocupe quanto ao seu passado e segurança, a Dédalus está cuidando de tudo. Concentre-se em estudar por enquanto e depois, você pensa no que vai fazer no futuro, certo? Quanto ao seu desafio com Lee Na... *Mei Ling suspirou pesadamente, passando para o Japonês, dando a impressão que estava nervosa:* - Aquilo foi algo desmedido. Se você tentar se aproximar dela, ou sequer tentar tocá-la, ela irá fazer seu corpo parar de funcionar com um simples toque. Pouco sei do que aconteceu dentro desta escola e pretendo reunir os juízes aqui presentes para inquérito. Portanto, por ora, você está proibido de perpetrar qualquer desafio a um juiz da Dédalus, seja ele quem for. Fui clara?

*A última pergunta nem precisava ter sido feita, afinal, ela havia se expressado perfeitamente. Mei Ling então, após lançar um breve olhar para Akira e Mihui começou a caminhar diretamente em direção à Seija.

Kotaro, que ouvia Seija falar neste momento, aproveitou esta deixa da juíza se aproximando para escapulir e literalmente deixar a menina falando sozinha. Mei então chegou até a menina e então disse:*- Preciso conversar com você, Seija Jiang. Caso não tenha ouvido a explicação que foi dada a todos os alunos ainda a pouco, o que ocorreu aqui foi algo além da alçada de nossa corporação, incidente este que já está sendo sanado. Gostaria que me acompanhasse, tenho um assunto de seu interesse a tratar. *Disse ela se virando de costas e caminhando até uma sala, enquanto dois juízes ladeavam a garota chinesa de olhos díspares.

Enquanto isso ocorria, Mihui parecia olhar atentamente em direção ao bando que saía gritando com algazarra, bem como para toda a sua volta. Em momento nenhum dirigiu a palavra a Akira, apenas manteve seu olhar em volta, alerta a qualquer movimentação estranha. Agora que o perigo tinha passado, Mihui estava pensativa e demonstrava isso através de sua inquietação. A artista marcial parecia insegura, mas não se abria com Akira. O que poderia ser aquela postura frágil, vindo de alguém tão forte como ela?


Ao mesmo tempo, o grupo constituído por Jin, Kakeru, Aya e Kise chegava a um restaurante próximo, e escolhia lugares. O recinto era bonito, bem decorado e o aroma da comida, o mais importante, era muito bom. Logo, uma bela mocinha de cabelos louros e uniforme se aproximou. Ela parecia bem solícita e amável e então, ao chegar e vê-los sentados disse:*

- Bem vindos ao Ai Ya. Já foram atendidos? Posso anotar seus pedidos?



*Pelo visto, iriam comer bem e finalmente descansar um pouco daquela loucura. Parecia muito bom poder ter uma conversa amena depois de tudo aquilo.*

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E vamos nós a ordem de postagem da semana. Zum zum!

Jin
Aya
Kise
Kakeru
Akira
Seija

E como diria Jin Ichimaru, bora time!!!

Eles mal haviam sentado, e Jin já fazia pedidos. A barriga de Aya produziu mais sons, e ela também não deu chance da garota se afastar.

- Pode trazer dois do que ele pediu, por favor! Mas o sorvete grande também! – Aya sorriu para a mocinha, que parecia comparar o tamanho de Aya e Jin, descrente de que a pequena cliente conseguiria realmente comer tudo aquilo.

- Aqui em Tóquio é tudo tão grande! E esse lugar é tão bonitinho! Pena que nossa escola não durou muito tempo... mas pelo o que aquela chinesa estava falando essa tal Tsuki Misaki no Gakuen parece ser muito boa também! Mas esse nome é muito grande... Será que eles não têm um apelido? Algo tipo... TsuMiGa? Me pergunto se por aqui estudam as mesmas coisas que em cidades menores... Vocês sempre viveram aqui, ou vêm de outro lugar? – Aya falava oras sozinha e ora dirigia a palavra aos meninos. Mas de repente ela parecia extremamente focada em seus companheiros, assumindo uma postura diferente. Chie a havia ensinado a ter modos na hora de conhecer pessoas novas - Aliás, não tivemos a chance de nos apresentar adequadamente;

Eu sou Aya Yumemiya, tenho 14 anos, e luto Taew-kon-Do. E vocês?!

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