Battle #1 - Um Novo Amanhecer

É com um grande desgosto que Seija recebe a voz do capitão anunciando o pouso da aeronave. Teve que passar as ultimas semanas correndo pra refinar seu japonês. Nunca pensou que teria que usar mais do que o básico para fazer compras ou ler um jogo.

Seu ódio aumentava ao saber que metade de suas coisas ficaram pra trás, fazia parte do seu castigo. Ficaria presa a essa ilhota maldita agora.

Ping e Li não estavam com ela, iria encontra-los no aeroporto. Eles foram mandados antes pra arrumar a casa e tudo mais que precisasse. Mas não estava sozinha, apenas se recusava a saber onde estavam e quem eram seus acompanhantes. Afinal, que eles a acompanhassem, não ela fosse cuidada como uma criança.

Esperou calmamente abrirem o avião, odiando tudo sua volta, desde o céu azul até a fibra do carpe, por meramente estarem por perto.
Não ficou procurando por Ping ou Li, apenas caminhou como se soubesse pra onde ia.
Não sabia, então ficou circulando algum tempo até ligarem pro seu celular perguntando onde estava e avisar que estaria numa loja, esperou escolhendo um cachecol engraçadinho para comprar.

Li lhe deu boas vindas e avisou onde estava o carro. Viu Ping ao fundo com um casal, provavelmente eram seus acompanhantes sendo dispensados.

-Então passe isso no caixa pra mim, estou exausta, quero logo chegar em casa ^^ como estão meus bebes? Se adaptaram já ou estão sentindo minha falta? =3
Estavam falando em chinês.
-Chegaram apenas ontem de noite, faz poucas horas que acordaram, estão meio anestesiados ainda. Mas não se preocupe senhorita, ja estarão a pleno vapor para recebe-la.
Ela deixou Li ir pro caixa e foi ao encontro de Ping pra ir pro carro com ele....Li os alcançaria.

Conversaram pouco no percurso pra casa, mas Seija apenas tecia elogios e boas expectativas ao falar do Japão. Queria parecer estar gostando de estar lá.

Quando chegou primeiro deu atenção a seus cães e gatos, fazendo festa com eles e acariciando por muito tempo. Depois descobriu onde estava seu quarto e se ajeitou lá.
Realmente estava cansada então tomou um banho longo e se jogou na cama....onde mais tarde se jogaram os 2 cães e 3 gatos.

Aparentemente na manhã seguinte teria que ir pra aula. Ping e Li pareciam meio desconfortáveis com isso. Coisa que Seija não entendia porque. Sabia que não receberia mais aula em casa, mas se deslocar até o professor não parecia algo tão problemático assim.

Ela não tinha ideia de que teria que dividir o professor com outros alunos....

Dia bonito, céu azul, perfeito pra vagabundar.

Mas hoje, ele não conseguiu escapar.

Depois de acordar e tentar evadir-se do templo para evitar trabalho, Yuu foi pego no flagra por seu tio.

"O trabalho desenvolve o carater do homem, então, VÁ TRABALHAR FEDELHO PREGUIÇOSO"

Então ele tinha que limpar o piso do templo. Nos 3 andares. Sozinho.

Pegou o pano e começou a correr inclinado, fazendo o pano que segurava com as duas mãos, deslizar sobre o chão de madeira. Não que tivesse especialmente entusiasmado, mas já que teria que trabalhar, que terminasse logo, pra poder deitar em algum lugar, tomar banho de sol e olhar para o céu, talvez dormir na grama.

Depois de algumas horas de faxina pesada, o tio de Yuu o chama novamente, dessa vez para algo bom.

Comer.

Adorava comida, seu favorito era Arroz, macarrão, peixe, polvo, hamburguer, feijões...ou qualquer outra coisa. Não fossem as artes marciais, provavelmente seria uma bola, pois adora comer e mais ainda dormir.

Finalmente, depois de comer como um tarado, voltou para seu quarto, para cochilar. Mal fecha os olhos é atingido por um tapa no meio da orelha.

"Moleque imundo, vá tomar um banho antes de deitar nessa cama!"

O tio tinha tirado o dia para pegar no pé de Yuu.

Estava começando a ficar preocupado sobre o que seria ordenado a fazer no treino de kempo da tarde.

Eu estava nesta escola havia um ano, não tinha amigos era considerado um estranho mesmo entre os chineses, eles nao compreendiam o meu ponto de vista sobre artes marciais, era sozinho no mundo, meu pai falecido tentando me salvar minha mãe desapareceu logo apos me encaminhar pra esse colegio.

Acabara de acordar, por sorte havia conseguido um alojamento aqui na escola em troca de alguns serviços de jardinagem, agora eu fazia parte do time de artes marciais da escola, sim eu era do time, mas fazia parte de uma forma diferente, ajudava os artistas marciais com seus equipamentos. Nao gostava de lutar eu sabia, era até melhor que alguns dos atletas, mas nao entendia as artes marciais do mesmo jeito que eles, meu trabalho era bom o que me deu certos beneficios, eu tinha acesso a sala de treinamento onde podia praticar sozinho apos as aulas acabarem.

Eu tinha comida, alojamento e um local para treinar, a unica coisa que precisava fazer era continuar estudando e trabalhando para ajudar. Bom os beneficios acabavam por ai, eu era ignorado por todos, um estranho, talvez fosse meu jeito, todos que eu gostei sumiram e me abandonaram, entao eu me isolava. Era um fantasma na sala de aula, apenas respondia o que me era perguntado, isso era bom pois minhas notas eram otimas, no intervalo eu ficava sozinho, isolado pelos cantos.

Um dia normal, ia começar tudo novamente, me levantei, tomei um banho rapido, fui tomar um pouco de suco, comer um prato leve de salada com peixe, eu controlava minha alimentaçao, nao tomava ou comia nada que pudesse afetar meu organismo, tentava me manter limpo somente com alimentos sadios.

Fiz uma prece antes de me alimentar, e orei pelos meus pais também, hoje era exatamente o aniversario de um ano do desaparecimento de minha mãe e me prologuei mais do que deveria. Ao olhar no relogio estava atrasado se nao me apressasse iria perder a primeira aula era inadimissivel isto para mim.

Corri muito a aula era importante os corredores ja estavam praticamente vazios e eu ainda tinha que pegar meus materiais, faltava pouco tempo, e eu distraidamente corria olhando para o relogio quando atropelei alguem.

_Desculpe eu... - disse todo sem graça.

_Idiota - disse a garota que atropelei - nao consegue ver por onde anda?

_Desculpe-me, nao foi minha intenção.

Era uma garota linda, traços finos e delicados, mas percebi logo ter uma personalidade fortissima. Ela me batera, com força, bom eu deixei ela me acertar, era facil ver os movimentos dela, e eu tinha feito errado, entao nada mais justo.

A ajudei a levantar e juntar os materiais, sentia que ela queria me matar se pudesse. Fui correndo para a sala de aula, aquilo me atrasara mais ainda, entrei no exato momento que o sinal bateu. Sentei-me em minha carteira de costume atras perto da janela.

O professor então começa a falar:

_ Bom dia a todos, hoje começará uma nova estudante, espero que todos tenham uma boa receptividade para com ela.

Eu olhei mas nao pude acreditar, era a garota que eu atropelei no corredor. Ela sorridente se apresentou:

_Meu nome é Mihuy, prazer em conhece-los.

Isto certamente nao era voltado para mim, pois ao me ver la atras senti novamente toda aquela raiva direcionada. E a unica carteira vaga era ao lado da minha.

O ultimo ano do primário era uma passagem ate mesmo para todos esses adolescentes que ali estavam, muitos queriam logo o ginasial e festas porem Jin já se preocupava com sua irmã e seu filho além de sua namorada que estava em outra cidade não tão próxima assim, tinha também as lutas de verdade que estariam para acontecer e garantir a passagem para o ginásio, muitas preocupações que não tirava o sono do garoto exótico que por sinal já acordou atrasado para o primeiro dia, quando acordou assustado apenas colocou seu mais novo uniforme e tomou um suco, estava morando só e tinha que deixar a casa arrumada mas isso seria depois.



Saindo correndo o garoto ate chegou a tempo, porem demorou para ver seu nome e ate mesmo admirar a atmosfera de confusão que a galera mostrava, mal chegou e logo foi empurrado por uma garotinha com quem nem se quer quis arrumar briga mas ficou de olho pois poderia ser de proposito ou algo do gênero, viu alguns bad boys e suas gangues e ate mesmo as patricinhas com os mauricinhos.



Sempre atraindo olhares por sua pele morena e por ser diferente o garoto finalmente acha a sua sala mas antes vê o que poderia ser um começo de confusão mas nem liga, não era com ele então que se exploda, assim ele pensava, entrou na sala e já havia bastante pessoas dentro, umas já conversavam com as outras e muitos estavam em seus cantos, foi assim que Jin também iria ficar, sossegado em seu mundinho ouvindo musica com seu fone e esperando a babaquice das apresentações, escolheu a ultima carteira de uma fileira bem longe da mesa do professor e perto da janela, e assim ficou olhando para o lado de fora, arrumando um modo de arrumar toda a confusão que já havia causado com apenas 14 anos.



"E la vamos nós.... mais um ano chato, mais professores babacas... porem irei quebras mais idiotas que aparecer.. afinal de contas tenho que marcar esse ano letivo... quero destruir muitos e quem sabe bater o meu proprio recorde pessoal de vitorias ehhehehhehe"

ps: Em todos os posts da Seija as falas e pensamentos nessa cor são em chinês e nessa cor são em japones


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Seija não prestou atenção sobre quem seria Yuu. Não se importava quem era sua escolta, afinal o trabalho deles era acompanha-la e não dela ficar cuidando pra ver se estavam fazendo seu trabalho direito.
Apenas pegou a informação de que teria uma cadeira sendo guardada pra ela.
-Hoje eu quero comer lula dançante ¦3
Ela deixa Ping absorver a informação que foi jogada bruscamente no meio de algo que ele ao menos achava importante.
-....avisaremos o cozinheiro.....mas continuando...
-Eu vi que é um prato típico japonês =3 com os tentáculos ainda se mexendo no prato de tão fresco.
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=dxQmOR_QLfQ#!
(Não se mexem pelo frescor, mas sim pela reação com o sódio do molho]
-Afinal se vou viver entre esses animais acho que seria bom aprender a me comportar como um 8D
Não que a culinária chinesa seja um exemplar de civilidade, mas Seija sempre ignorou essa parte da China como algo de valor cultural pro país. Pra ela eram apenas os pobres tentando ser refinados ao comer qualquer porcaria que encontrassem na frente e conseguissem capturar, dizendo que o modo de preparar era um método sofisticado quando na verdade era apenas o mais rápido porque suas barrigas ocas urgiam por algo que não fosse barro.
Seija percebeu que Li estava indo um pouco mais rápido que o normal, provavelmente estariam atrasados, mas ela não se importava.
Estava mal humorada por ter que usar uma roupa tão feia e com tecidos tão grosseiros como aquela que eles a obrigaram a usar. E não foi uma tarefa fácil. A manhã foi bem conturbada.
Primeiro porque ela ainda tava com os horários confusos e não quis sair da cama quando deu o horário de acordar. Chegou a mandar Foxy atacar. A cadela apenas rosnou, mas não atacou.
Quando acenderam a luz para força-la a acordar, pegou o gato mais próximo, no caso foi Franch, e colocou em cima da cabeça. Foi um trabalho difícil fazê-la entender que o professor não iria esperar a boa vontade dela aparecer para começar a lecionar.
Coisa, aliás, que Seija achou absurdo.
Depois teve outro contratempo, afinal a menina não colocou o uniforme pra sair.
Ela até viu a roupa separada, mas não gostou dela.
Então foi até seu guarda-roupa e escolheu outro. Pegou um vestido chanel
(primeiro http://www.aboutfashion.com.br/wp-content/uploads/2009/10/chanel_ss010_02.jpg )
Quando a viram com essa roupa foi outra briga, disseram que ela precisava usar o uniforme, ela disse que o tecido pinicava, era grosseiro demais. Essa parte da manhã foi mais conturbada porque Seija se sentiu injustiçada, afinal a menina levou em consideração que queriam que ela vestisse aquela roupa feia chamada uniforme, por isso escolheu algo até parecido e tomou cuidado pra ser algo até ja meio barato. Allllooou, esse vestido era da coleção 2009, ja tava passado mesmo, apenas tinha um tecido melhor.

Quase tiveram que ligar pra o pai dela. Mas só começar a discar já a fez desistir do próprio conforto e se enfiar naqueles trapos sem graça.
Não queria que o pai soubesse já cedo que ela estava sofrendo com o castigo.
MAS, teve uma condição. Afinal uma coisa é usar uma roupa funbrega, outra coisa era usar uma roupa funbrega com o cabelo simples ainda. Então lá se foram mais alguns minutos pra ajeitar o cabelo numa trança com rabo de cavalo e dar uma ondulada no cabelo. [ http://jeffersonbatista.com/wp-content/uploads/2011/12/feito-1.jpg ]
Dai sim entraram no carro. Ela quase sentiu seus seguranças suspirando de alivio quando fecharam a porta.
Usou a viagem de ida pra treinar seu japonês, ficava tentando ler o que tinha nas ruas.
Cansou disso rápido.

Quando chegaram Ping a instruiu de pra onde ir, ele estava quase suplicando pra ela ouvir e obedecer. Pode parecer engraçado, mas eles pareciam mães deixando seus filhos na escola pela primeira vez, super apreensivos e ao mesmo tempo orgulhosos.
Seija apenas não entendia porque eles não poderiam acompanha-la. Ela ainda não tinha realmente se tocado que estudaria numa escola normal. Sabia mais ou menos como funcionavam, afinal via tv, mas não fazia sentido na cabeça dela que ela teria que entrar numa escola normal de plebeus.
Mas achou que ficar longe de Ping e Li fosse um truque de seu pai pra ela se sentir sozinha e assustada. E deu 'chalenge accepted' pra isso.

Ela saiu do carro e com toda confiança que uma burguesinha pode ter ao andar num shopping, partiu pra dentro da escola deixando seus protetores pra trás.
Foi só ao ouvir alunos em cima de uma lista verificando em que sala estariam, que ela começou a desconfiar do que a esperava. Ja estava horrorizada por estar vestindo a mesma coisa que não uma, mas TODAS as meninas ali (que sensação horrível era), acabou ficando curiosa com a tal lista e foi verificar o que era. E o choque a tomou quando viu seu nome no meio de uma com mais umas 30 pessoas.
Ficou paralisada por alguns segundos processando a informação.
Ela realmente estava numa escola normal, disso sabia. Mas o pior era, ela estava sendo TRATADA como uma aluna normal. Que tipo de insensatez era essa????
Ela procurou um canto pra se apoiar e recuperar o fôlego.
"Que palhaçada é essa papai??? Como ousa me misturar á plebe? E se eles não forem vacinados???çç
É verdade. Será que eles eram vacinados ou aquele ambiente limpo? Imediatamente desencostou na parede com nojo pensando em todas as bactérias e doenças que poderiam estar ali. Quantas pessoas será que não espirraram ou tossiram em cima daquelas paredes? IUUUU
Fez uma nota mental para trazer luvas da próxima vez.
"Próxima vez??? O que estou pensando? Tenho é que sair daqui!!!!!
Calma Seija, calma. Ele quer te castigar....Lembre-se que na Disney tinha crianças mais remelentas.....você consegue passar por isso. E hoje de tarde da um jeito de voltar a ter aulas particulares. Apenas aguente hoje."
Ela respirou fundo e recuperou a pompa.
Olhou em volta. Não sabia o que fazer ali e se recusava a perguntar.
Começou a andar pra não parecer estúpida parada feito um dois de paus.
Ela acabou vendo como era uma das salas, com varias carteiras e um quadro. Então era real mesmo. Não apenas coisa da tv. As pessoas se aglomeravam ali por horas sentadas com apenas um professor. Se isso era verdade, será que as tais panelinhas e bulling eram também? Como animais formando grupos e assegurando seu domínio no território ao aterrorizar os mais fracos e em menor numero?
Ela começou a recitar mentalmente tudo que tinha aprendido com os programas do encantador de cães do AnimalPlanet. Teria que ser uma líder de matilha pra ser respeitada no meio daqueles selvagens incivilizados.
Ela voltou a andar mais um pouco e encontrou algo ainda mais horrendo.
O banheiro.
Ai que nojo que nojo que nojooo. Tinha sapatinho especial pra entrar no banheiro, um que ficava lá pra qualquer pessoa que quisesse entrar usasse. Tipo, era um sapato usado por qualquer um!! IUUUU.
E não eram latrinas, eram aqueles banheiro pra fazer tudo de cócoras. Um buraco de porcelanato no chão. Nada de privadas pra sentar com protetores se assento. Não, a escola não podia gastar com isso, mais fácil manter a higiene fazendo os aluninhos nem encostarem ali, apenas se agacharem e acertar o buraco. Seija nunca tinha usado aquele tipo de banheiro.
Fez outra nota mental, sair de casa bem esvaziada.
"Realmente papai, você pegou pesado dessa vez...”
Tudo que faltava era saírem ratos pelos cantos (ok, ela ta exagerando, mas ela pode, é mimada e está horrorizada).
Depois de vagar mais um tempo olhou pela janela e viu uma aglomeração. Todos os alunos pareciam estar se dirigindo pra lá. O senso comum mandava ir também.
Mas ela se recusava a seguir o senso comum, isso era pro gado. Por isso continuou explorando a escola.
Chegou num lugar semelhante à praça de alimentação dos shoppings, mas sem as lojas. Parecia rudimentar demais pra ser um restaurante. Ficou um tempo ponderando se a escola publica faria um restaurante rudimentar para economizar dinheiro. Se fosse pra comer lá teria que vistoriar a cozinha. Será que teria como ver agora?
Bom, mesmo se pudesse vistoriar só poderia ver se não tinha baratas andando nas panelas, já que não era nenhuma especialista, apenas era fresca mesmo (Não que ela admitisse isso) e tinha assistido muito Kitchens nightmare, por isso estava bem apavorada, afinal Gordon Ramsey pega cada pesadelo da vigilância sanitária aberto ao publico.
Hoje provavelmente ficaria com fome até chegar em casa. Amanhã traria comida de casa.
”....Mas que raios >< não preciso fazer planos sobre como sobreviver nessa espelunca, não voltarei aqui amanhã ¬¬ “
Estava a cada momento mais odiando a tal escola.
Sua ânsia de não se juntar ao gado foi completamente ignorada por um adulto ali que perguntou se estava perdida e a guiou pro pátio. Provavelmente era um funcionário da escola sendo chato. Ela não conseguiu evitar dai e acabou no meio de todas aquelas pessoas se vestindo igual.
Inevitavelmente achou a cadeira vazia perto do palanque, mas não fez esforço nenhum pra tentar reconhecer quem era o ....o
”Qual era o nome do individuo mesmo??? Ah, nevermind. Se eu não lembro é porque não é importante mesmo.”
Sentou na cadeirinha. O cara no palco começou a falar, e ela captou apenas algumas poucas palavras, mas achou que tinha confundido, pois a apalavra 'luta' pareceu ter sido dita varias vezes. Isso não tava parecendo algo das escola da tv...ficou esperando o que quer que fosse acontecer.

Gente, pulem minha vez. Eu tenho que entregar o texto do meu tcc até amanhã, e não tá rolando.

Não quero travar o jogo, então, não fiquem me esperando. assim que eu cosneguir uma brecha (provavelmente a noite, ou amanhã de manhã, qd levar o texto para a gráfica) eu posto.

sem problemas liu, sei muito bem como é quando estas coisas acontecem ^^
Segue a vez com Akira Siu Loong

Uma cerimonia de apresentação para os novatos, tudo bem por mim, gostaria de conhecer os alunos isso seria interessante. Tinha receio daquela aluna com quem trombei nos corredores, ela parecia me odiar.

Em minutos a cerimonia acabou, chi... essa força é tao potente quem me dera ja domina-la por completo, apenas estou no caminho, ja dei a primeira engatinhada, mas falta muito, lembro-me daquela homem que me ajudou a alguns anos, ele sim tinha controle. Na epoca nao sabia, mas hoje em dia compreendo perfeitamente a força dele.

Eu detestava lutar, ainda mais sem motivos, querer medir o nivel de luta? Que coisa mais estupida isso, desnecessaria ao meu ponto de vista, mas seria desafiado, bom o diretor nao disse que eu precisava aceitar. Respirei fundo e comecei a me concentrar, tinha minha mente tranquila e calma ja analisava os veteranos ao meu redor, descobrir qualquer detalhe que pudesse demonstrar alguma vulnerabilidade deles.

Sem cerimonias, pequei minhas coisas e me dirigi à cantina, apesar de minha expressao tranquila eu estava analisando um por um dos que estavam pelo caminho, qualquer ataque ou objeto que viesse em minha direçao eu me desvencilharia e continuaria até a cantina.

Era hora do lanche e hoje pela cerimonia iria tomar meu chá.

A primeira oportunidade de luta veio logo na cerimônia, essa escola estava mesmo envolvida ate o talo nesse lance de artes marciais, tanto que ate mesmo um lendário lutador tinha cedido um pouco de tempo e o tal diretor tinha informações sobre esse mestre, alem disso tinha o lance do adesivo que Jin com sua manha das ruas logo escondeu para não ser visualizado pelos outros,torcia para ninguém rastrear aquilo pelo Chi, mas caso fosse saberia que não era um novato e sim alguém com conhecimento sobre, algo que ainda iria atrás para aprender o controle de Chi.



Alem disso logo ouvia o resto dos murmúrios e como os alunos estavam se comportando, analisando o que fosse possível e útil nessa hora, estava tratando aquilo como uma verdadeira oportunidade e guerra, queria vencer para chamar a atenção e ganhar as premiações, tudo para quem sabe começar de verdade o caminho para se tornar um lutador completo, capaz de lutar ate com deuses e demônios, dava pequenos passos para sair dali da multidão, iria procurar o mapa da escola e ir direto a sala 17 C, mas não de forma afobada, iria usar sua lábia e manha nesse processo, tinha ate as 17:00 horas para fazer isso e queria tirar aquele bendito adesivo, então tinha todo o tempo preciso para aquela proeza.



Após tentar esconder o adesivo e caminhar ate o mapa mais próximo da escola, iria ver como era o funcionamento do sistema de incêndio da escola, reparando se precisaria de um ponto especifico para desencadear uma imensa chuva dentro da escola, iria usar isso futuramente caso achasse algo do tipo, foi a uma das primeiras idéias que teve para ter uma distração de todos e ir ate a sala, não queria ser o primeiro a chegar la, nem se quer o ultimo mas de fato queria chegar demonstrar muita inteligência e sagacidade, fazia questão também de olhar os alunos que estavam com uma confiança maior que o normal e que conseguia se controlar diante essa imensa oportunidade de luta, pois o diretor não havia dito nada de parcerias e uma ajuda não era nada mal, pois uma união dos novatos poderiam ate mesmo surpreender um veterano, eram muitas táticas em poucos momentos, Jin tentava fazer tudo muito rápido e com atenção, sempre prestando atenção no que podia.



“Hehehehhe, esse dia vai ficar marcado de um jeito ou de outro, os fracos logo cairão e aos poucos irão sobrar apenas os mais fortes, quero estar nesse meio, esse diretor deixou muita coisa no ar.... tenho ate o final da tarde, disse o ponto de chegada, disse onde posso descansar mas não disse sobre parcerias, táticas e nem se quer sobre os danos nas instalações, bom tenho que usar isso e ganhar essa parada... “

_ Os novatos estão muito confiantes este ano - comenta um dos veteranos enquanto os outros riem.

Todos ja sabiam o que viria, era uma surra programada e todos ja passaram por isso, sabiam que ninguem ganharia o trofeu e entao decidiram.

_Ei novatos, vamos dar a vocês tres minutos, antes da perseguição. Melhor correrem o tempo esta contando.

Spoiler:

[Já que o Elfo perdeu o animo e nunca mais voltou, vou assumir parcialmente o personagem dele que era pra ser meu coleguinha]

Seija viu que todos estavam se movimentando, havia certa tensão no ar.
Supôs que deveria também. Mas não sabia pra onde deveria ir. Provavelmente pra sua sala de aula.
Tentou lembrar qual era a codificação que lhe deram na tal ‘lista de alunos’.
Lembrou que numero era e a letra.
Quando levantou-se olhou em volta e achou um rapaz que ficava observando-a e cuidando as pessoas em volta.

-Segurança meu é você?

Falou num japonês ruim.
-Aula leve me estudar. u.u
O rapaz estava tenso, como se esperando um ataque. Bom, Seija julgou que era o que todos seguranças deveriam fazer. Mas esse ainda era novato demais, nem pra disfarçar.

-Você é a Seija certo? Puta merda, como vou conseguir não perder meu emprego com esse trote . Venha comigo ><

-Trote? Acho meu que vocabulário enganar. Trote malvada é pegadinha não?

-.....é, você não ouviu o diretor?

-Não, ele falar demais. Sono dar.

-Bom, os veteranos vão nos dar uma surra. Nó temos que chegar na sala 17c e removermos essas faixas. Mas mais importante sobrevivermos.

-Mas ganhar eu faixa nenhuma.

Ela olha pro próprio antebraço enquanto fala

-AAAAAA. Como chegar isso aqui?

-Você deve ser pior pra detectar presença que a maioria né princesinha? -.-

Seija estava puxando aquela faixa tentando arrebenta-la, escorrega-la pra baixo, apenas tirar aquilo que estragava ainda mais seu hediondo figurino.

-Vamos tentar achar a maldita sala. Não saia de perto de mim.Meu mestre me mata se eu perder esse emprego.

-Como tirar feia essa coisa??? ><

Ela ainda estava puxando a faixa.

-Pois é.... se fosse fácil não era parte do desafio. Tente usar teu chi. Mas faça isso andando.
Yuu então começa a puxa-la pelos corredores correndo pra achar a tal sala 17c e ignorando ao maximo as reclamações de Seija.

-Cuidado >< calos tem mão sua. Precisa encostar não em mim. Que tipo estúpida escola essa ser? Pais processar podem. ONU gostar não aberta violência assim. Varias testemunhas ter diretor contra....

Que teste mais idiota, as artes marciais não foram feitas para isso, mas fazer o que, eu senti com aquele tempo extra dado pelos veteranos que eles eram arrogantes, alguns queria apenas bater e bater, uns poucos dava pra sentir que queriam uma boa luta e praticamente ninguém deixaria de querer um confronto. Mas isso não me importava eu já estava a caminho da cantina, não tinha a intenção de ir até a sala 17 C.

Porem confesso que aquele selo em meu braço, preso com Chi, me incomodava queria apenas acabar meus estudos e ir atrás de minha mãe, essa coisa toda de lutar sem logica ou compromisso não me interessava talvez por isso eu fosse considerado um estranho. Já havia visto alguns veteranos lutarem e os mais arrogantes eram os que menos sabiam lutar pareciam bestas frenéticas que apenas conheciam soco e chute, mas de uma forma tão desarmonizada com o ambiente que dava pena. Mas sabia de alguns que já compreendiam bem a harmonia das artes marciais. E eram os que menos se preocupavam com essa luta.

Caminhava calmamente para a cantina, era um caminho mais aberto afinal ninguém iria vir para este lugar era fora de rota totalmente e eu poderia tomar meu chá, no caminho buscava me entender, me acalmar, aquela agitação toda era muito para mim e buscava interiormente sentir a energia que vinha do selo.

Eu sabia que não compreenderia muito, mas era tudo questão de tempo, estar em harminia com o ambiente. Assim que conseguisse sentir o chi do selo, eu conseguiria tira-lo.

Se escolas normais eram aquele zoológico, Seija entendia bem porque seu pai preferiu educa-la em casa. Apesar de que um zoológico ao menos era organizado. Ali é só balburdia e todos os lados.
Seija começou a ficar com medo. Seu segurança ainda era uma criança e estava armado apenas com as mãos. Alguma daquelas criaturas poderia tocar nela. O japa contratado pra cuidar dela já tinha feito isso e ela não gostou. Não é que ela tenha misofobia ou seja tão fresca assim (ok, ela é bem fresca), apenas tava fazendo drama por estar num lugar que não gostava e assim se sentir ainda mais injustiçada.


-O que estar procurando? 17C? Talvez ter passado ela antes cerimonia.

Ela tenta se lembrar se tinha visto a sala enquanto deixava o numero de Li na discagem rápida.

-Se não você sabe fica a sala. Achar que ter pra cima irmos. Andar não quero desnecessariamente. Pés meus delicados.

Seija apenas rolava os olhos praquilo. Se tinha que ir pra tal da 17C pra não perder essa pro seu pai.
Ela começou a andar pra subir os andares sem se preocupar em ser seguida por Yuu