Battle #3 - Um Amanhecer Promissor

A rota de evasão se complicara, por sorte os estudantes estavam mais concentrados em chutar a árvore anterior do que em me procurar, agradeci mentalmente aos treinos exaustivos no circo e me lancei mais duas árvores a frente antes que dessem pela minha falta, procurei dessa vez subir mais entre os galhos para ao mesmo tempo ofuscar a visão que meus supostos oponentes tinham de mim e verificar uma rota mais segura até o prédio principal. Caso porém, a confusão humana continuasse a reinar naquele pátio eu iria procurar o ponto de passagem mais fraco, mais vulnerável e ali sim iria com toda a minha força. Tentaria também procurar rostos conhecidos na multidão, entretanto sem me despreocupar com minha segurança e o ambiente ao redor.

Ao ouvir as palavras de Mariah, Kise não pode conter um sorriso de aparecer em seu rosto recém atingido pelo punho da garota.

" Um Akaissato nunca pode perder um Honda..."

Vieram a tona varias sessões de treinamento intenso de seu avô que costumava recitar essa frase como um mantra.

O corpo de Kise moveu-se quase automaticamente, após o impacto do golpe para o cal ele havia se preparado.

Agarrando rapidamente o braço da garota que havia atingido seu abdômen puxando-o para traz iniciando um giro, enquanto terminava de destruir o ponto de equilíbrio já fragilizado da garota empurrando-a com seu quadril e a retirando do chão com a força do momento do golpe dela somada a força do garoto e do giro, passando sobre suas costas completando o arco diretamente no chão sem soltar o braço dela.

- Não sei bem o que eu quero ainda, Mariah... Mas tenho certeza que ninguem vai ficar no meu caminho!

Kise larga o braço da garota e se prepara para enfrentar a reação das capangas.

"... e eu nem tenho um mapa ainda."

- Ora...Eu não acho que isso seja... *Dito isso, Aya se levantou do banco num pulo, erguendo a saia até quase virá-la do avesso.*

O frescor das flores de cerejeira, realmente era algo que nem na China encontraria, a beleza daquelas flores, o aroma era algo único. O vento soprando levemente sobre elas como se as acariciasse a cada segundo, um espetáculo digno da natureza, tanta poesia e tanto sentimento em uma pequenez enorme que eu me sentia ainda menor, olhei para o alto onde o sol tocava meu rosto do mesmo modo que as pétalas. Eu era um ninguém, eu era um garoto perdido em meio ao universo, mas era parte daquilo.
Medo? Para que o sentir se era apenas mais um sentimento, vi pássaros voando, como se a confusão lá embaixo fosse algo banal, livres para voar, vendo tudo de um outro ângulo assim eu deveria ser. Naquele momento me lembrei do olhar da senhorita Ling e meu corpo não mais estremeceu. Fiz uma reverencia a ela, que sabia que ela jamais receberia ou mesmo viria, mas devia ser feito, ela começou a me mudar de dentro, onde para construir alguém era necessário matar o que estava errado em mim, ela quebrou minha alma e eu deveria por mim mesmo reconstruir.

Olhei para baixo e vi uma cena surpreendente, Mihui sendo cercada eu sabia que ela era uma boa lutadora, disciplinada, mas eram muitos os adversários, bom eu queria evitar um conflito naquele lugar de qualquer maneira, mas ela tinha me ajudado e eu não sabia o motivo, era agora hora de retribuir, em sua cintura eu vi o mapa, porém aquilo era o de menos, ela foi a primeira pessoa a realmente se importar comigo naquele pais. Utilizando acrobacias que aprendi no circo desci pela árvore, não sem antes agradecer a bênção que tinha recebido naquele momento.

Corri me desviando das lutas menores até me aproximar de onde ela estava, como os oponentes estavam de costas para mim foi mais fácil usando um mortal entrar no circulo. Posicionei-me costas a costas com Mihui dizendo baixo em chinês:

_Perdoe-me por ontem, se quiser me bater a vontade, mas primeiro preciso te tirar daqui, não estou te subestimando, mas não sei explicar o motivo que me faz não querer você, machucada ou ferida. Vou tentar abrir uma brecha nessa roda e assim que conseguir, por favor corra até o colégio. É o mínimo que posso fazer por você.

Voltando me agora para os adversários me colocava em uma postura firme e estranha, mas felizmente, não sentia meu corpo pesado, tinha achado um motivo para lutar e recomeçar. Colocava minha postura de luta e certamente lutaria a sério.

Enquanto o mundo do garoto girava ele amaldiçoava a própria arrogância...

" Kise seu idiota, nunca se descuide de seu oponente! Mas esse jogo pode ser jogado por dois jogadores."

Com o corpo inundado de adrenalina o garoto se encolhe no ar para controlar o giro de seu corpo e transformar a árvore onde fora arremessado em apoio para um ataque ousado e acrobático. "Aterrissando" na arvore quase paralelo ao chão ele usa toda potência de seus membros inferiores para absorver a força do lançamento e transforma-la em impulso, lançando-se como um foguete contra Mariah que devia estar se levantando, para acertar um soco.

Técnica de família: Akai Sora

Dessa vez atacava sem nenhuma arrogância ou piedade, percebeu que não poderia subestimar aquela garota, não importava o quão frágil ela parecesse.


-Muito obrigado por me mostrar o caminho...

FDJ: Okay, momento Love Hina passou, né?

Era uma sensação nova, lutar sem sentir aquela explosão de energia dentro de mim, no momento apenas algo comparado a adrenalina percorria meu corpo. Não era isso que queria no momento, mas o medo real era algo com o qual eu deveria me acostumar. Um leve tremor em minhas mãos eu percebi, a noticia boa era que eu estava sentindo todo o meu corpo, a ruim que ele talvez não me respondesse.

Seria a primeira vez que lutaria sem meu espírito de luta, mas pela primeira vez também por alguém, o que poderia me ajudar e equilibrar meu eu interior e sanar mesmo que momentaneamente as duvidas que existiam.

Sentia ainda o vento em minha face e o cheiro das flores de cerejeira, sempre perenes, mas ao mesmo tempo belas e expressivas, frágeis mas de um significado imenso.

Pelas laterais vinham os chutes, na qual utilizando um movimento de baguazhang, ou tai chi, como preferirem deixei a própria força deles agir a meu favor, em um movimento suave, mas rápido entrei em um giro sobre meu próprio eixo, uma leve abaixada de corpo me colocando a altura dos chutes e forte e preciso como o vento que me rodeava e parecia gostar de mim, elevando os braços sob as pernas os desequilibrei, já que ainda me encontrando em giro e como já disse usando a forças deles, eu alterei o ponto de equilíbrio de ambos. Assim me colocando de pé e dando um passo a frente para manter a minha base firme.

Com meu braço esquerdo fiz um movimento circular no sentido horário descendente passando por dentro do braço de meu inimigo, com um leve giro de tronco, mas sem desfazer minha base, posicionei meu ombro esquerdo de encontro a clavícula direita dele. Deixando assim eu um pouco de frente para o ultimo adversário. Novamente o movimento circular, mas dessa vez com meu braço direito, pegando em outro movimento no sentido horário, porém ascendente, só que por fora do golpe de eu adversário, meu braço atingira o tríceps de meu oponente que tento seu golpe desviado o deixava costas para mim. O empurrei para longe, sem soltar o outro.

_Por favor, não quero machucar vocês, mas se alguém der mais um passo e tentar impedir que entremos na escola, eu quebro o braço dele. 

Eu dizia de forma determinada, fazendo um leve movimento com meu ombro na qual fazia o adversário agora refém dar um grito de dor.

Kise se levanta devagar bate a poeira do uniforme. Sorrindo ele olha para Mariah.

-Você fica com essa conversinha mole... mas é você que fica me agarrando em toda oportunidade. Acho que estou começando a entender porque desse ataque.

Ao perceber que estava deixando a garota ditar o ritmo da luta o garoto decidiu tentar virar a mesa, resolveu tentar usar a cabeça.

"Como judoca Mariah tem um alcance menor, mas toda vez que Kise tentasse atacar ele estaria no alcance dela, talvez sua melhor chance seria se ele fizesse que ela o atacasse criando uma abertura."

Kise assume uma nova postura de combate, preparando seu contra-ataque e lançando sua isca:

-Sabe Mariah... tenho que admitir você até que é boa... mas como no mundo dos negócios dos nossos pais, isso não é o suficiente para derrotar um Akaisato.

"Agora a cereja do bolo!"

- E eu não quero sair com você nem ser seu namorado.  

Kise viu um lampejo de ódio nos olhos de Mariah e achou que seu plano poderia ter dado certo até demais. Esperando se aproveitar de um ataque mal calculado e emocional para exterminar o oponente.
O garoto esquivaria no ultimo segundo preparando a base para um gancho com o braço direito visando o queixo da garota, o garoto não acertaria com o punho fechado, usando a palma da mão no ataque.

Com certo receio, sabia que agora eu iria enfrentar um adversário que sabia lutar e eu estava já cansado. Então ganhando tempo para respirar e tentar me firmar comecei a conversar.

_Eu não iria machuca-lo, creio que você sabe disso, só queria ganhar espaço para tirar ela daqui. Tenho uma divida para com ela e infelizmente não sei como pagar, quero fazer uma outra proposta, você fica com os mapas, eu luto com você e ela vai embora. O que me diz?

 *O rapaz não parecia disposto a conversas. Apenas fechou os punhos e os ergueu a altura do rosto, deixando um mais distante que o outro. Então, respondeu* Meu interesse é em ambos. Não tenho nada a ver com suas dívidas ou com seus acordos. Ou aceita e os dois lutam, ou nega e os dois lutam.

-Pensei que você, fosse um artista marcial, mas é igual aos outros, isso me entristece.

Em chinês disse para Mihui: -Vá para a escola, eu fico aqui, cuido dele.
Bom, eu não queria lutar contra você, da pra sentir sua força daqui e essa luta será com sua vitória. Porém eu gostaria de lhe agradecer pelo favor que me faz.

 *Antes mesmo que terminasse a frase, sentiu um forte chute em seu rosto. Era como se Kamui tivesse se teleportado para a frente do chinês.
Mihui pensou em uma reação, mas recebeu um soco preciso em seu estômago. Seus olhos estavam fixos em Akira e ele disse:*

- Você não faz idéia do que é ser artista marcial. Permita que eu lhe ensine.

Aquele chute estava doendo, mais em meu ego que em meu rosto, porém infinitamente menor que a dor que sentia por ter deixado Mihui apanhar. Ela não merecia isso e isso me deixou com raiva, acho que em anos era a primeira vez que sentia aquele sentimento quente e rancoroso em meu coração.

Kamui o enviado dos deuses, o imortal, pensava. Talvez fosse isso que eu precisava, desafiar a mim e aos deuses para vence e o desafio estava aceito. 

Me coloquei na frente de Mihui, sabia que se atacasse eu iria levar a pior então me concentrei no vento ao meu redor, a movimentação rápida de Kamui era excelente, mas eu precisava evitar ser atingido. Quebrar a confiança dele ao mesmo tempo que elevava a minha.

Foquei um circulo como o Tao ao meu redor, eu conhecia o limite e alcance de meus membros então poderia criar uma área protegida, pelo menos assim pensava, já que meu corpo ainda tremia, uma duvida passou em minha mente, eu tremia por medo ou por estar sem meu espírito de luta?

Coloquei-me em uma posição defensiva de modo que eu não atacaria, apenas me basearia em contra ataques. Eu não podia falhar, tinha que voltar a ser o filho do dragão de outrora. Proteger a mim e a minha amiga. Era agora uma questão de honra.

Quando a garota disparou em sua direção Kise pensou que seu plano havia saido pela culatra, mas ele nunca poderia ter imaginado que daria tão certo.

"O ataque foi super efetivo"

Enquanto elaborava seu proximo golpe a mente do garoto começou a juntar as peças.

"Pra isso ter funcionado tão bem ela deve realmente... seria possivel? Ate que ela é bem bonita... Ja vale a tentativa !"

Mais uma vez com seu alvo definido o garoto parte ao ataque, dessa fez para definir o combate !

Kise observa as capangas de Mariah que poderiam tentar impedi-lo, usava o máximo de sua agilidade para evitar qualquer agracessor e alcançar Mariah.

Quando perto o suficiente Kise se coloca no caminho de Mariah olhando diretamente nos olhos dela. No meio de sua trajetória caotica da garota tromba com o jovem que que a segura pela cintura com uma das mãos enquanto giram 180 graus o garoto apoia com a outra das mãos a nuca da garota, e como num passo de dança coreografada eles param de pé com os rostos a centimetros de distância.

Com uma voz suave ele diz antes tocar os labios da garota com os seus.

-Até que nos podemos da certo... eu concerteza gostaria de tentar.

OFF: Desculpem, quebrei o ritmo do jogo (tsc, tsc, que feio, mocinha!)! Vamos tentar recuperar aqui!!!

Era o momento único nesse combate, se conseguisse nocautear iria ser valido o sacrifício de sua perna, se não iria apenar ser destruído pela fúria da garota, não poderia errar agora e nem parar sua investida saltitante, a perna estava doendo demais e a agonia dava energias finais para os últimos golpes, por isso Jin tinha que depositar sua força interior nisso, tinha que fazer valer essa unica brecha, para não perder em seu primeiro dia nessa escola, para não ser morto, para não ser um fraco diante aos demais, mas principalmente para levar adiante sonhos de seu amigo morto e sua namorada, seus sonhos não poderiam cair por terra nesse instante, tinha que prosseguir.

Apos percorrer com muita dificuldade a distancia que tinha ele e Ayumi, o garoto tenta aplicar um tremendo soco no queixo da garota, levando seu corpo junto, seu peso, sua força interior ( se possível seria ki ) , tudo para aumentar o impacto e terminar essa luta de uma vez, pois não teria como ambos continuarem, pelo visto nem se quer o corte na cabeça de Ayumi e o joelho que possivelmente esta estourado de Jin iriam decretar o fim desse combate, tinha juízes por ali porem o bad boy não conseguia enxerga-los, restando apenas esse modo para acabar com a luta nesse primeiro momento, seria um único golpe para decidir o futuro desse confronto, a perna direta estava inutilizada e nem se quer cogitava a ideia de apoiar ela no chão.

"Gata.. cai logo.. ambos estamos ferrados e esse é o único jeito pelo menos pra mim.. pra ambos saírem bem dessa.. eu prometo que cuido de você se eu for o vencedor...  Aaaiii que dor maldita.."

Código:

isso daquilo pra isso é nozes uhuhuhuhuh, e vamos as respostas kkkkkk
Do mesmo nome o corredor, pois é uma expressao popular, que vem de uma uma antiga guerra na polônia ( logico ).. onde um canal ligava pomerânia á prussia oriental a caminho da Varsóvia. o que deu origem também a uma represália do mesmo nome.

A torta holandesa é uma criação brasileira.. la eles apenas iriam achar uma torta comum de maçã.
e tudo isso devido ao Google kkkkkkkkk