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 Echo of the Past

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MensagemAssunto: Echo of the Past   Echo of the Past Icon_minitimeQui Ago 14, 2014 12:08 am

Echo of the Past Echo_of_the_past_03__eng__by_kyoux-d4wgsls
01. Change

Meu nome é Alex, tenho 15 anos e acabei de me mudar para a cidade de Tókio, até agora minha vida tem sido bastante complicada, mas agora quero deixar meu passado onde ele está, se possível quero esquecer completamente dele, talvez assim eu consiga começar uma vida nova aqui e fazer algo decente, se bem que eu duvido que vou conseguir, mas de qualquer forma, não custa tentar. No meu primeiro dia em Tókio fiquei em casa o dia todo arrumando meu novo apartamento, se é que da para chamar aquela gaiola de ratos de apartamento, mesmo assim minha renda atual só pode pagar isso, no fim nem sai para comer. Agora, meu segundo dia aqui e só tenho duas coisas em mente, Comer algo barato e Arrumar um Emprego que pague bem, mas tenho certeza que não vou achar nenhum dos dois com facilidade.
Caminhando pelas ruas do distrito leste, onde fica a área comercial mais próxima da minha casa, tentando encontrar algum restaurante que se encaixasse no meu atual padrão econômico (Padrão: Extremamente pobre), não seria muito legal ir procurar um emprego antes disso, até consigo imaginar meu estomago roncando inconveniente no meio da entrevista ou algo do gênero, então é melhor eu fazer tudo certo se eu quero que essa historia de "Vida Nova" funcione. Depois de caminhar por quase vinte minutos finalmente achei o lugar perfeito, na verdade perfeito era a única coisa que aquele lugar não era, mesmo assim era barato o bastante para que eu pudesse comer, isso se a comida fosse comível, considerando o estabelecimento.
Assim que entrei no restaurante até me surpreendi, tenho que admitir, mesmo que por forra fosse um barraco falido, por dentro era bem diferente, tudo tão organizado e limpo, mesmo sendo Tão pequeno. Me deparando com tal cena pensei em sair mas fui abordado por Uma Garota, ela claramente trabalhava ali, me encurralando em uma mesa, ela não deixaria eu sair dali sem comprar algo, fui obrigado a fazer meu pedido, os preços não eram altos, mas ainda estavam acima do meu orçamento atual (Preços para o meu orçamento: Paticamente de graça). Mesmo gastando mais do que pretendia, ou melhor, quase todo meu dinheiro, comi muito bem e agora estava pronto para seguir em frente, ir em busca de um bom emprego, que sem dúvida vou conseguir. Antes de qualquer coisa não posso deixar de dizer que aquela garota, a que me atendeu no restaurante, ela me chamou a atenção, mesmo tentando ser "simpática" e me forçando a comprar algo, ela tinha algo em especial, de alguma forma eu sabia que ela também era uma lutadora. Não como eu, agora vou ser uma pessoa normal, com um emprego normal, uma vida normal... Normal?
Deixando esses pesamentos de lado, tanto sobre conceitos de normalidade quanto aquela garota, sigo meu caminho em busca do emprego perfeito (Lê-se: Trabalhar de cinco a sete horas por semana e receber tão bem quanto um politico brasileiro). Caminhando pelo distrito leste só via placas de contratação para empregos simples, como garçons, embaladores, organizadores de estoque e alguns serviços pesados, não que eu me ache bom demais para esses serviços, mas quero algo diferente, não quero me envolver com aquele tipo de pessoa. Bom, como não tinha achado nada a única coisa que eu poderia fazer era continuar, mesmo que a cada passo as minhas esperanças diminuíssem eu não ia parar sem vasculhar cada pedacinho daquela cidade. Assim fiquei o dia todo andando, não só pelo distrito leste mas também vasculhei um pedaço do sul, e quando estava a ponto de desistir vi um lugar, um lugar perfeito, e agora usando o sentido literal da palavra, era um tipo de prédio comercial, eles estavam contratando alguém para ser "Ajudante de Escritório", um secretario, mas por mim tudo bem, não posso perder essa chance.
O local era até bem, como posso dizer, elegante? Não sei ao certo, mas parecia ser uma empresa de revistas, ou algo assim, não importa. Sorte que não tinha nenhum engravatadinho nojento, nada contra, mas dessa forma eu não teria chance, sem duvida. De qualquer forma, depois de pegar informações e me candidatar uma entrevista, a qual eu tive que insistir muito para que fosse feita o quanto antes (No caso, naquele exato momento), consegui uma chance. Sim, se você estava torcendo contra mim ou estava do lado das estatísticas e probabilidades, se deu mal. Agora eu realmente estava realizado, nada podia estragar aquele momento, acho que qualquer um conseguia ver meu sorriso até de costas.
Estava caminhando até a estação, eu merecia pegar um trem depois de tudo isso, transbordando alegria para todas as criaturas das redondezas, até que... Agora é aquele momento que você ai que tava torcendo pela minha desgraça ficar feliz, mas pode tirar esse seu meio sorriso do rosto, seu mané, se você rir eu te mato!! ...senti alguém se aproximar, essa pessoa ia tocar meu ombro, mas antes que fizesse isso segurei a sua mão e olhei para trás, queria saber quem era o ousado que estava fazendo isso. Quando olhei meu corpo ficou frio, apenas um choque que me parou por completo, com uma expressão perplexa apenas consegui pronunciar o nome que de quem estava a minha frente. - Mark!? - Eu estava claramente em choque.
Eu não podia acreditar no que eu estava vendo, meus olhos só podiam estar mentindo, será que aquele realmente era Mark? Meu melhor amigo quando eu morava na América, o qual simplesmente abondei para fugir daquela vida. Não podia ser verdade. O Garoto que estava a minha frente realmente era Mark, eu sabia disso, seus olhos não me enganavam, nesse momento solto o braço dele o qual segurava e fico esperando que ele fale algo, mas nada, apenas eramos consumidos pelo silêncio sem fim, até que ele diz. - Não tenho o direito de dizer que o que você fez foi errado... Além disso te devo uma. - Ele faz uma pausa, caminha em minha direção, coloca sua boca bem próxima ao meu ouvido e continua. - O Elephant está te procurando, aqui, em Tókio... - Dizendo apenas essas palavras ele continua a caminhar, me deixando ali completamente estático, o que durou apenas alguns segundo, então me viro rapidamente e falo. - Mark eu~ - Ele não estava mais ali, havia sumido, ele sempre fazia isso. Mas agora eu tinha certeza de uma coisa, meu plano de ter uma vida normal, Havia Acabado.
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MensagemAssunto: Re: Echo of the Past   Echo of the Past Icon_minitimeQui Ago 21, 2014 10:16 am

02. Gaps

Bem vindos a vida perfeita de Alex, menos perfeita e não é tão bem vindo, na verdade, de qualquer forma vamos continuar. Depois que Mark simplesmente sumiu me deixando ali sem mais nem menos a única coisa que eu poderia era pegar o trem e voltar para casa, não podia me dar o luxo de me mostrar preocupado com isso, afinal sei bem como aquele idiota é, deve estar me observando agora mesmo, talvez o dia todo. Chegando na estação tive a sorte de pegar meu trem de cara, além de conseguir pular a catraca eletrônica, nada como um desconto. O trem estava quase vazio, então pude me sentar de forma bem confortável, finalmente pude relaxar um pouco e pensar em toda essa loucura com calma, mas mesmo meio distraído com meus pensamentos o tempo todo estava atento ao ambiente, afinal nunca se sabe quando pode surgir um filho da p*taEu quase não conseguia acreditar que Mark estava em Tókio, e muito menos no que ele havia me dito, que merda. Eu realmente estava disposto a mudar de vida, já tinha abandonado tudo, tudo mesmo, até minha maior paixão, Lutar. Desculpem, vocês não devem estar entendendo nada, não é? Acho que tenho que explicar um pouco sobre isso, mas não esperem uma historia completa e cheia de detalhes, odeio falar sobre isso, então apenas vou contar um pouco sobre esse tal de Elephant.
Nem sei por onde começar, na verdade nem é algo tão complexo, a primeira vez que eu vi o Elephant foi no colégio onde estudava, o local era grande e como em qualquer lugar do mundo Lutar era bem popular, ao menos para a maioria. Mesmo conhecido como Elephant na verdade ele se chama Kai, tinha um rosto sofrido e vivia se metendo em brigas, principalmente com o seu irmão, o lutador mais forte da escola. Na real ele nunca me chamou a atenção, parecia mesmo ser um pirralho mimado e masoquista, até um dia eu vi ele lutando seriamente, tinha certeza, com tal potencial ele podia superar até o seu irmão varias vezes mais, porém nunca conseguiria isso sozinho. A vida é muito engraçada, ele conseguiu alguém que o ajudasse e com o tempo se tornou um ótimo lutador, muitos se referiam a ele como "o lixo que que se tornou um prodígio", ele realmente se tornou um oponente poderoso, até aquele Dia Negro.
Realmente eu estava indo fundo nessa historia, mas antes que eu pudesse continuar refletindo sobre isso, o trem para e quando escuto que já estamos na minha estação me apresso em sair dali, talvez fosse um sinal para que não pensasse mais nisso, ao menos não por enquanto. Assim segui caminho para meu maravilhoso apartamento de dez metros quadrados, é provável que nem tenha tudo isso, mesmo assim não estava tão longe do mesmo, então não demoraria a chegar em casa. Porém como nada na minha vida é perfeito, quando estava abrindo a porta noto que a mesma não estava trancada, e eu tinha certeza que não havia a deixado aberto, sem duvida alguém havia entrado ali, ou ainda estava ali. Dito e feito, quando abro a porta me deparo com uma Cena Nada Agradável, Kai estava ali deitado sobre o meu sofá, sem camisa, tão a vontade e natural que parecia que eu era o intruso.
- Olá, Sensei? É assim que eles chamam aqui, certo? - Dizia ele me encarando de forma provocativa e um sorriso sarcástico, aquilo me irritava, mas eu não podia perder a cabeça, realmente não podia. - Mesmo fora da América invasão ainda é crime, sabia disso, Kai! - Falo adentrando o apartamento e o encarando de forma séria. - O que você fez também pode ser considerado Crime, não concorda!? - Ele ri, em seguida me fuzila com os olhos. - Mas não estou aqui para lhe julgar. - Continuo mantendo a minha postura, estava claramente na defensiva, mesmo assim entro no jogo dele. - Então, porque está aqui? O que você quer? - Cruzo os braços, Kai se senta no sofá e coloca sua camiseta. - Não posso simplesmente vir visitar meu Mestre que não vejo a tanto tempo? Você não sabe como foi difícil te encontrar... Ao menos poderia fingir que está feliz!! - Ele faz uma pausa e se levanta do sofá, eu descruzo meus braços esperando o pior. - Calma, não quero lutar, só vim até para lhe dizer uma coisa... Vou devolver tudo a você, e com vários juros!! Escreva o que eu estou dizendo. - Seu olhar era doentio e psicopata, ele estava sério, realmente sério. - Você sabe muito bem porque eu fiz aquil~ - Antes que eu pudesse terminar a frase ele me interrompe gritando. - VOCÊ NÃO TINHA O DIREITO DE ROUBAR ISSO DE MIM!! AGORA VOCÊ VAI TOMAR O LUGAR DELE... - Após falar isso ele apenas vai em direção a porta em passos pesados, mas antes de sair fala algo não muito alto, quase não escuto. - Lucy já saiu do hospital, não que você se importe... - Assim Kai sai do meu apartamento batendo a porta com toda a força.
Aquilo foi pior do que eu poderia imaginar, um mix de emoções e sentimentos tomou conta de mim, coisas que eu jamais quis sentir de novo me dominaram, só consegui rastejar até a cama e ficar lá, eu não era mais o mesmo, tinha ficado fraco. O Demônio Vermelho havia morrido, eu já havia me decido em sair dessa vida, isso não vai me fazer mudar, mesmo que doa. Seguir em frente e ter uma vida normal, simples e... Normal? E com esses pensamentos em minha mente, eu acabo dormindo, mesmo naquela forma deplorável.
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MensagemAssunto: Re: Echo of the Past   Echo of the Past Icon_minitimeQui Ago 21, 2014 1:42 pm

03. Work HARD Play HARD

Vocês estão aqui de novo? Devem estar se divertindo isso, não é? Seus sádicos de merda. Vamos direto ao ponto, não vou perder meu tempo discutindo com cada um de vocês. Na manhã seguinte eu acabei acordando um pouco mais tarde do que eu havia planejado, assim nem tive tempo e também nem queria pensar no que havia acontecido na noite anterior, dessa forma apenas tomei um banho rápido, vesti uma boa roupa e sai de casa indo até a estação de trem, considerando a hora essa era a única forma de não me atrasar para meu novo emprego. Não posso mentir, estou um pouco nervoso. O trem estava bem cheio naquela manhã, não consegui pular a roleta e ainda tive que ir a viagem toda em pé, parece que esse dia será inesquecível. Já estou sentindo isso. Finalmente eu havia saído do trem e por sorte aquele escritório de revistas ou editora que eu consegui um emprego não era tão longe da estação, um ou dois quarterões no máximo, então assim que cheguei lá fui rapidamente falar com a recepcionista do local, para pegar meu crachá e assinar mais alguns papeis.
Aquilo nem demorou tanto tempo, eu estava achando um milagre chegar cedo no meu primeiro dia de trabalho, assim subi para o terceiro andar onde eu iria trabalhar, me levaram até a sala do meu novo chefe, é um pouco estranho chamar alguém assim, nunca me imaginei sendo subordinado de alguém, assim apenas adentro o local e fico esperando a tão aclamada figura, que seria meu futuro chefe. Fiquei ali plantado naquela sala por quase uma hora, até que Um Homem adentra o local, pela aparência dele deveria estar ali para avisar que "meu chefe" não ia aparecer, ou iria apenas me dispensar por um equivoco, pois deveriam ter contratado uma novinha gostosa, ao menos era isso que eu estava pensando. Aquele homem entra na sala e fecha a porta, fica me encarando, assim como eu também o encarava, isso durou quase um minuto, até que ele resolve falar. - Você parece ser bem tímido, me chamo Tom Tanaka, seu novo chefe! Espero que possamos fazer um bom trabalho juntos. - Um raio atingiu minha cabeça naquele momento, como aquele cara pode ser meu chefe? Ele nem era tão mais velho do que eu, e já estava numa sala como aquela, talvez ele só parecesse jovem, mas de qualquer forma eu fiquei muito surpreso. Me levanto rapidamente e me curvo em respeito falando. - Me desculpe, me chamo Alex, espero que possa ser útil e ajudar... o... senhor? no que for necessário!! - Estava mais do que claro que eu estava extremamente nervoso, não era fácil ser um subordinado, ainda mais nessa situação. Talvez devido a minha reação aquele homem começa a rir, realmente parecia estar se divertindo com isso, de qualquer forma eu não queria que e o clima ficasse como está. - Então, chefe? O que vou ter que fazer aqui? - Estava claro que não sabia como me referir a ele, e mais uma vez ele volta a rir de forma bem deliberada, por fim falando tentando se acalmar. - Pode me chamar de Tom, não precisa ser tão formal... Não querendo me gabar, mas sou o editor mais importante aqui, e com isso acabo tendo que sair muito do escritório, então optaram por contratar alguém para me acompanhar... Entendeu? - Agora tudo estava claro, era obvio que não me dariam um emprego desses, eu só estava ali para trabalhar como segurança. Meu sangue ferve. - Muito obrigado Tom, mas estou fora! - Assim apenas sai dali, deixando aquele homem falando sozinho, eu estava realmente irritado e queria evitar partir a cara dele em duas.
Saí daquele lugar as pressas, acabei nem me demitindo, se bem que depois disso estava mais do que claro que eu não trabalhava mais ali, foi uma atitude meio idiota, eu sei, mas quanto mais eu tento correr dessa vida, mas ela me persegue. Sentei em um banco em uma praça não muito longe do lugar onde eu trabalhava, tudo esteva acontecendo de forma tão errada, até cheguei a pensar que poderia ser algum tipo de praga de Kai, mas acho que ele não é tão habilidoso. Fiquei naquele banco por quase duas, tantas coisas estavam passando pela minha mente, na real eu quase voltei até o escritório implorar meu emprego de volta mas eu não podia fazer isso, eu queria me livrar daquela vida, eu tinha que me livrar daquilo, mesmo que fosse a coisa mais importante pra mim. Não sei se estou usando as palavras e verbos corretos para descrever isso, mas enquanto minha cabeça girava nesses pensamentos vejo algo suspeito, e parecia ser uma estranha coincidência, do outro lado do parque uma dupla de tombadinhas seguia um cara que nem notava a presença deles. Agora vem a parte da coincidência, adivinha quem era o cara? Sim, Tom Tanaka, meu ex-chefe, na real só olhar para ele que da para entender o porque queriam um segurança para esse cara. De qualquer forma isso não tinha nada haver comigo, mesmo assim continuei observando, eles não eram burros, seguiam Tom de forma silenciosa e não ficavam tão próximos, tanto de Tom quanto entre eles, a cada passo mais longe das pessoas e olhares, pareciam que queriam matar ele, afinal se quisessem dinheiro a carteira dele estava dando bandeira a muito tempo, metade dela já estava fora do bolso de trás. Eu estava me sentindo mal, eu tinha que fazer algo, mas eu realmente deveria fazer algo?
Me levantei daquele banco, eu não acreditava que estava fazendo aquilo, a cada passo dado na direção de Tom e os dois marginais sentia uma faca entrando na minha cabeça, eu realmente não deveria interferir, eu não precisava lutar, eu não queria fazer isso. Com esses pensamentos eu já estava próximo demais para desistir, os dois idiotas já haviam notado que eu faria algo, mas Tom ainda estava no mundo da lua, então dei o primeiro passo para um lugar que havia fugido por tanto tempo. - Eii, Tom!! O que você está fazendo aqui sozinho? Não sabe que esse parque é perigoso!! - Ele claramente se assustou, realmente só tinha uma pose de machão em seu escritório, aqui fora não passava de um rato assustado. - O que você ta fazendo aqui!? - Ele perguntava meio impressionado com minha presença. - Nada de mais, só notei que esses dois otários iam aprontar com você, resolvi fazer algo... como um bom Ajudante de Escritório! - Fazendo menção ao cargo ao qual eu fui contratado, e o que me deu uma falsa esperança de um trabalho tranquilo. Bom agora vocês já sabem o que vai acontecer, eles vão me atacar e eu vou derrubar os dois, Tom vai implorar para ser seu segurança e todos vão viver felizes para sempre, ou quase todos.
Como o esperado fui atacado pelo dois idiotas, eles eram rápidos, mas eu podia ver seus movimentos, seria fácil, sempre era fácil. Ambos vieram para cima com tudo que tinham. Socos, chutes, até alguns golpes mais complexos, mas nada que eu não tivesse visto antes, mas eles eram diferentes, aquela foi uma luta difícil, nunca demorei tanto para derrubar um oponente, nunca apanhei tanto em uma luta, fazia muito tempo que eu realmente não lutava a serio. Eu estava um pouco ferrado, mas assim que derrubei os dois tirei Tom dali, antes que eles se levantassem. Tenho que admitir, eu estava feliz, meu sorriso deveria ser meio doentio naquele momento, mesmo assim falei. - Aquela proposta de emprego ainda está de pé, Tom? - Ele parecia um pouco assustado com tudo aquilo, mas ele logo da sua resposta. - Depois do que você fez, não tenho como dizer não!! - Assim Tom me acompanha até o hospital. Na quele momento só uma coisa rondava a minha mente, existiam pessoas mais fortes que eu ali, talvez, dessa vez as coisas não acabassem da antes, talvez, eu pudesse seguir meu sonho aqui, talvez o Demônio Vermelho não tenha morrido afinal. Isso era apenas o começo.
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